O maior hospital psiquiátrico do Brasil, foi palco de diversas atrocidades. Localizado em Barbacena-MG, o hospício foi chamado de Hospital Colônia.
De 1950 a 1980, doentes mentais e pessoas normais foram torturadas e mortas dentro do hospital psiquiátrico e até hoje, as denúncias de maus-tratos não foram investigadas e não há punidos.
Na época em que o manicômio funcionava, os pacientes eram enviados para lá de trem e sem se quer tomarem conhecimento do motivo e das sessões de terror a que seriam submetidas ao passarem da portaria.
O desembarque dos pacientes era feito nos fundos do manicômio e, em seguida, todos tinham que entregar os documentos e pertences. Além disso, eles eram obrigados a vestir uniformes, tinham a cabeça raspada e tomavam banho gelado. Tratamento muito parecido com os campos de concentração nos tempos de guerra.
O Hospital Colônia era uma espécie de depósito de lixo humano, onde os internados perdiam a identidade e a dignidade. Em torno de 60 mil pacientes que viviam em condições sub-humanas no maior hospício do Brasil morreram. Os pacientes dormiam amontoados no chão, que apenas era forrado com capim. Eles também eram trancados, castigados e chegaram a testemunhar alguns corpos de colegas serem queimados em tanques de combustíveis.
A internação dos pacientes era feita a mando de autoridades locais, como delegados, prefeitos, vereadores e padres, além de familiares. Normalmente, os mandados para o manicômio eram pessoas que perderam os documentos, mães solteiras, mulheres que perderam a virgindade antes do casamento e prostitutas.
Tráfico de Corpos-
Com o alto índice de mortalidade no Colônia, o cemitério próximo já não possuía mais espaço para comportar tantos mortos. Visando uma alternativa, funcionários corruptos encontraram no tráfico de corpos uma maneira de amenizar a situação e lucrar com isso - Diversas Universidades ao redor do país encomendavam os restos mortais das vítimas do Colônia para seus Laboratórios Anatômicos, como por exemplo a Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais. Quando a procura era baixa, os corpos eram meramente dissolvidos em ácido.
Os Sobreviventes-
Até o início de 1980,cerca 60 000 pacientes morreram. Entre estes mortos, 1.853 tiveram seus corpos vendidos para faculdades de medicina. Atualmente, 190 pacientes em situação de baixa sobrevida, são tratados no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena. Após o fechamento, seus pouquíssimos sobreviventes foram transferidos para abrigos de melhores condições e por direito, passaram a receber indenização do Estado. Seus relatos podem ser encontrados no livro da jornalista Daniela Arbex, O Holocausto Brasileiro.
Espero que gostem, não esqueça de seguir o blog. Um forte abraço e até a próxima.
fontes:
wikipédia; livro holocausto brasileiro;
50 anos do holocausto.
![]() |
| foto:reprodução/internet |
Na época em que o manicômio funcionava, os pacientes eram enviados para lá de trem e sem se quer tomarem conhecimento do motivo e das sessões de terror a que seriam submetidas ao passarem da portaria.
O desembarque dos pacientes era feito nos fundos do manicômio e, em seguida, todos tinham que entregar os documentos e pertences. Além disso, eles eram obrigados a vestir uniformes, tinham a cabeça raspada e tomavam banho gelado. Tratamento muito parecido com os campos de concentração nos tempos de guerra.
![]() |
| foto:reprodução/internet |
A internação dos pacientes era feita a mando de autoridades locais, como delegados, prefeitos, vereadores e padres, além de familiares. Normalmente, os mandados para o manicômio eram pessoas que perderam os documentos, mães solteiras, mulheres que perderam a virgindade antes do casamento e prostitutas.
Tráfico de Corpos-
Com o alto índice de mortalidade no Colônia, o cemitério próximo já não possuía mais espaço para comportar tantos mortos. Visando uma alternativa, funcionários corruptos encontraram no tráfico de corpos uma maneira de amenizar a situação e lucrar com isso - Diversas Universidades ao redor do país encomendavam os restos mortais das vítimas do Colônia para seus Laboratórios Anatômicos, como por exemplo a Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais. Quando a procura era baixa, os corpos eram meramente dissolvidos em ácido.
Os Sobreviventes-
Até o início de 1980,cerca 60 000 pacientes morreram. Entre estes mortos, 1.853 tiveram seus corpos vendidos para faculdades de medicina. Atualmente, 190 pacientes em situação de baixa sobrevida, são tratados no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena. Após o fechamento, seus pouquíssimos sobreviventes foram transferidos para abrigos de melhores condições e por direito, passaram a receber indenização do Estado. Seus relatos podem ser encontrados no livro da jornalista Daniela Arbex, O Holocausto Brasileiro.
Espero que gostem, não esqueça de seguir o blog. Um forte abraço e até a próxima.
fontes:
wikipédia; livro holocausto brasileiro;
50 anos do holocausto.


Comentários
Postar um comentário