A Biblioteca de Alexandria foi uma das maiores e mais importantes bibliotecas do Planeta. Este valoroso centro do conhecimento estava localizado na cidade de Alexandria, ao norte do Egito, a oeste do Rio Nilo, bem nas margens do Mediterrâneo.
Nasceu durante o período helenístico, com o propósito de refletir os valores de sua época, ou seja, de apoio a difusão do saber grego clássico para o Oriente. A sua construção foi patrocinada pelo sátrapa do Egito, Ptolemeu, que, sendo um apreciador da filosofia grega — tal como o seu antecessor, Alexandre, o Grande — apoiou a criação de diversas escolas sediadas na Biblioteca, além de museus e coleções permanentes, que atraíram diversas figuras eminentes de todo o mundo antigo para Alexandria.
Durante sete séculos esta Biblioteca abrigou o maior patrimônio cultural e científico de toda a Antiguidade. Ela não apenas continha um imenso acervo de papiros e livros, mas também incentivava o espírito investigativo de cientistas e literatos, transmitindo à Humanidade uma herança cultural incalculável. Ao que tudo indica, ela conservou em sua estrutura interna mais de 400.000 rolos de papiro, mas esta cifra pode, em alguns momentos, ter atingido o patamar de um milhão de obras.
DESTRUIÇÃO-
Sua devastação foi realizada gradualmente, até ela ser definitivamente consumida pelo fogo em um incêndio de origem acidental, atribuído aos árabes durante toda a era medieval.
Há várias histórias sobre prováveis incêndios anteriores ao que destruiu completamente a Biblioteca de Alexandria. Uma delas narra que Júlio César, passando por Alexandria ao perseguir seu rival Pompeu, membro do Triunvirato integrado também por César e Crasso, não só foi presenteado com a cabeça de seu inimigo, mas também com o amor de Cleópatra, irmã de Ptolomeu XII. Envolvido pela paixão, ele se apossa do trono por meio da força, entrega-o à Rainha e aniquila todos os tutores do antigo rei, com exceção de um, que foge das garras de César. Determinado a não deixar sobreviventes, ele manda incendiar todos os navios, incluindo os seus, para que ele não pudesse escapar pelo mar. O fogo teria se ampliado e atingido uma fração da Biblioteca.
COLEÇÃO-
O objetivo da biblioteca era conter em sua coleção “os livros de todos os povos da terra”, ou seja, dispor 500 mil rolos de manuscritos. Ptolomeu foi o precursor dessa ideia, pois primava pela plena integração dos povos em torno do saber. Além de adquirir os maiores trabalhos intelectuais de sua época, a Biblioteca disponibilizava obras traduzidas para o grego e diversas outras línguas.
O instrumento utilizado para catalogar a gigantesca coleção era chamado de Pinakes (Lâminas), que continha 120 livros com análises e listas cronológicas. Todos os bibliotecários — matemáticos, médicos, historiadores, poetas, geólogos, astrônomos, filólogos e críticos textuais– contribuíram na composição da coleção da Biblioteca. Obras literárias de todos os tipos podiam ser encontradas nela, contudo, os livros sagrados ganharam maior destaque.
NOVA BIBLIOTECA-
Construída em 2002, a nova biblioteca de Alexandria, também chamada de Biblioteca Alexandrina, é a maior do Egito. Ao custo de 65 milhões de dólares, tornou-se referência no norte da África. Não somente um mero local de armazenamento de livros, a edificação abriga museus, auditórios, laboratórios e um planetário.
Seu design arquitetônico foi internacionalmente elogiado e é considerado uma das mais belas edificações da cidade de Alexandria, abrigando a maior coleção de livros na África e a maior coleção de livros em francês no mundo árabe.
É isso galera, espero que gostem e deixem seus comentários.
*fontes:
Wikipédia; info escola;
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imagem do possível interior da biblioteca |
Durante sete séculos esta Biblioteca abrigou o maior patrimônio cultural e científico de toda a Antiguidade. Ela não apenas continha um imenso acervo de papiros e livros, mas também incentivava o espírito investigativo de cientistas e literatos, transmitindo à Humanidade uma herança cultural incalculável. Ao que tudo indica, ela conservou em sua estrutura interna mais de 400.000 rolos de papiro, mas esta cifra pode, em alguns momentos, ter atingido o patamar de um milhão de obras.
DESTRUIÇÃO-
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gravura do incêndio |
Há várias histórias sobre prováveis incêndios anteriores ao que destruiu completamente a Biblioteca de Alexandria. Uma delas narra que Júlio César, passando por Alexandria ao perseguir seu rival Pompeu, membro do Triunvirato integrado também por César e Crasso, não só foi presenteado com a cabeça de seu inimigo, mas também com o amor de Cleópatra, irmã de Ptolomeu XII. Envolvido pela paixão, ele se apossa do trono por meio da força, entrega-o à Rainha e aniquila todos os tutores do antigo rei, com exceção de um, que foge das garras de César. Determinado a não deixar sobreviventes, ele manda incendiar todos os navios, incluindo os seus, para que ele não pudesse escapar pelo mar. O fogo teria se ampliado e atingido uma fração da Biblioteca.
COLEÇÃO-
O objetivo da biblioteca era conter em sua coleção “os livros de todos os povos da terra”, ou seja, dispor 500 mil rolos de manuscritos. Ptolomeu foi o precursor dessa ideia, pois primava pela plena integração dos povos em torno do saber. Além de adquirir os maiores trabalhos intelectuais de sua época, a Biblioteca disponibilizava obras traduzidas para o grego e diversas outras línguas.
O instrumento utilizado para catalogar a gigantesca coleção era chamado de Pinakes (Lâminas), que continha 120 livros com análises e listas cronológicas. Todos os bibliotecários — matemáticos, médicos, historiadores, poetas, geólogos, astrônomos, filólogos e críticos textuais– contribuíram na composição da coleção da Biblioteca. Obras literárias de todos os tipos podiam ser encontradas nela, contudo, os livros sagrados ganharam maior destaque.
NOVA BIBLIOTECA-
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a nova biblioteca |
Seu design arquitetônico foi internacionalmente elogiado e é considerado uma das mais belas edificações da cidade de Alexandria, abrigando a maior coleção de livros na África e a maior coleção de livros em francês no mundo árabe.
É isso galera, espero que gostem e deixem seus comentários.
*fontes:
Wikipédia; info escola;
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