O Jardim Das Delícias Terrenas é um quadro em três partes (também chamado de tríptico), que retrata a origem do mundo(a criação).
A pintura de Hieronymus Bosch apresenta o paraíso terrestre e o Inferno nas asas laterais. Ao centro aparece um Bosch que celebra os prazeres da carne, com participantes desinibidos, sem sentimento de culpa. A obra expõe ainda símbolos e atividades sexuais com vividez, juntando o sagrado e o profano.
Estima-se que a obra tenha sido acabada entre 1480 e 1505. A obra feita sobre madeira possuem dobradiças que, quando abertas, se assemelham a asas, e fechadas exibem as seguintes inscrições: "Ele mesmo disse isso, e tudo foi feito" e "Ele mesmo ordenou e tudo foi criado".
Entre o bem e o mal está o pecado, preposição cristã. No jardim, painel central, estão representações da luxúria, mensagem de fragilidade nas envolvências do vidro e das flores, refletem um carácter efémero da vida, passagem etérea do gozo, do prazer.
O simbolismo é bem marcante na pintura, podendo ser visto por diversas imagens que possuem significados individuais. No primeiro quadro, por exemplo, existe uma fonte da vida, de onde os rios do paraíso fluem. Em contrapartida, pode ser encontrado na pintura do centro um lago com mulheres nuas, que representa uma versão pecadora da fonte do paraíso.
A beleza e a luxúria são elementos que se mesclam na obra, e um bom exemplo disso é o casal preso numa bola de cristal no jardim central. Ele está envolto de diversas figuras, cores e objetos, e, ao mesmo tempo, faz alusão ao ditado popular Flamenco “A felicidade é como vidro, logo quebra”.
Os morangos enormes representam os prazeres da carne. O pecado original da humanidade foi comer o fruto proibido. Na linguagem medieval, colher frutos significava fazer sexo.
No centro do jardim há um lago com mulheres que se banham, e em torno homens a cavalo. “Montar a cavalo” era uma metáfora para o ato sexual e a expressão “banho de Vênus” significava estar apaixonado.
No centro geométrico do tríptico há um ovo sobre a cabeça de uma cavaleiro. Juntamente com as bolhas, o vidro e as frágeis cascas de frutas, a ênfase recai sobre a fragilidade do prazer humano. A mensagem moral do quadro é que a beleza tem duas fases – é atraente, porém mortal; os prazeres deste mundo são um falso paraíso, e envolver-se neles em demasia leva à danação eterna.
No painel da esquerda, uma invenção diabólica composta por um par de orelhas atravessadas por uma flecha e por uma lâmina de faca. Os significados possíveis são inúmeros: para alguns, a indiferença do homem ao dito evangélico: “Quem tiver ouvidos para ouvir ouça”; para outros, pelo contrário, é a felicidade terrena.
Toda a composição do quadro expõe o prazer dos sentidos, ou seja, a luxúria. Bosch mostra que o Jardim das Delícias é uma ilusão, um falso paraíso, pois tudo ali é falso e transitório, levando o homem a perder sua alma ao se dedicar à perversão. E o fato de não se ver crianças na obra, significa que o sexo era usado apenas para o prazer.
É isso galera, não esqueçam de seguir o blog, pois ajuda muito.
*com informações de fontes;
Wikipédia; história da arte
A pintura de Hieronymus Bosch apresenta o paraíso terrestre e o Inferno nas asas laterais. Ao centro aparece um Bosch que celebra os prazeres da carne, com participantes desinibidos, sem sentimento de culpa. A obra expõe ainda símbolos e atividades sexuais com vividez, juntando o sagrado e o profano.
Estima-se que a obra tenha sido acabada entre 1480 e 1505. A obra feita sobre madeira possuem dobradiças que, quando abertas, se assemelham a asas, e fechadas exibem as seguintes inscrições: "Ele mesmo disse isso, e tudo foi feito" e "Ele mesmo ordenou e tudo foi criado".
Entre o bem e o mal está o pecado, preposição cristã. No jardim, painel central, estão representações da luxúria, mensagem de fragilidade nas envolvências do vidro e das flores, refletem um carácter efémero da vida, passagem etérea do gozo, do prazer.
O simbolismo é bem marcante na pintura, podendo ser visto por diversas imagens que possuem significados individuais. No primeiro quadro, por exemplo, existe uma fonte da vida, de onde os rios do paraíso fluem. Em contrapartida, pode ser encontrado na pintura do centro um lago com mulheres nuas, que representa uma versão pecadora da fonte do paraíso.
A beleza e a luxúria são elementos que se mesclam na obra, e um bom exemplo disso é o casal preso numa bola de cristal no jardim central. Ele está envolto de diversas figuras, cores e objetos, e, ao mesmo tempo, faz alusão ao ditado popular Flamenco “A felicidade é como vidro, logo quebra”.
Os morangos enormes representam os prazeres da carne. O pecado original da humanidade foi comer o fruto proibido. Na linguagem medieval, colher frutos significava fazer sexo.
No centro do jardim há um lago com mulheres que se banham, e em torno homens a cavalo. “Montar a cavalo” era uma metáfora para o ato sexual e a expressão “banho de Vênus” significava estar apaixonado.
No centro geométrico do tríptico há um ovo sobre a cabeça de uma cavaleiro. Juntamente com as bolhas, o vidro e as frágeis cascas de frutas, a ênfase recai sobre a fragilidade do prazer humano. A mensagem moral do quadro é que a beleza tem duas fases – é atraente, porém mortal; os prazeres deste mundo são um falso paraíso, e envolver-se neles em demasia leva à danação eterna.
No painel da esquerda, uma invenção diabólica composta por um par de orelhas atravessadas por uma flecha e por uma lâmina de faca. Os significados possíveis são inúmeros: para alguns, a indiferença do homem ao dito evangélico: “Quem tiver ouvidos para ouvir ouça”; para outros, pelo contrário, é a felicidade terrena.
Toda a composição do quadro expõe o prazer dos sentidos, ou seja, a luxúria. Bosch mostra que o Jardim das Delícias é uma ilusão, um falso paraíso, pois tudo ali é falso e transitório, levando o homem a perder sua alma ao se dedicar à perversão. E o fato de não se ver crianças na obra, significa que o sexo era usado apenas para o prazer.
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*com informações de fontes;
Wikipédia; história da arte
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