Os assírios foram um dos povos que habitaram a Mesopotâmia e, assim como os acádios e os caldeus, conseguiram construir um grande império centralizado na região.
A Assíria constituía-se basicamente como uma nação de servos que eram presos à terra que cultivavam. Eram praticamente escravos, pois podiam ser vendidos junto com a propriedade e deviam obediência à vila mais próxima. A vila estava sujeita à cidade pela obrigatoriedade de pagamento de impostos, participação nos festivais religiosos e obediência às normas administrativas.
Sob o monarca Shamshi-Adad, os assírios tentaram começar a construir seu próprio império, mas Hamurabi da Babilônia logo acabou com tal ambição, os assírios então começando uma longa rivalidade com a Babilônia. Eventualmente, os povos semitas que viviam ao Norte da Mesopotâmia foram invadidos por um outro povo de origem asiática, os Urianos, que migraram para a área e começaram a construir ali seu próprio império. O sonho deste império, entretanto, foi absorvido pelo império Hitita, que acabou com a jovem nação Uriana. Após séculos de tentativas de independência, os assírios finalmente conseguiram formar um estado independente, pois os Hititas não anexaram a seu império cidades assírias.
As cidades, dentre as quais destacavam-se Assur, Nínive e Nimrod, ficavam subordinadas à autoridade do rei.
RELIGIÃO -
Sendo semitas, os assírios tinham muitos deuses em comum com outras nações semíticas, nomeadamente com os babilónios. Adoravam as grandes deidades babilónicas, tais como Shamash, o deus-sol; Sin, o deus-lua; Ea, o deus das águas e Ishtar, a grande deusa da fertilidade. Também honravam Aru, Marduk (Bel) e o seu filho Nabu (Nebo).
A religião seguia as bases dos cultos realizados pelos sumérios. Cada cidade era devota de um deus específico (ao qual se associava a sua criação e proteção), e os deuses mais importantes do panteão assírio dependiam do grau de influência de suas cidades na política interna.
Contudo, o principal deus dos assírios era Assur, que não pertencia ao panteão babilónico. Assur era representado por um sol alado que protegia e guiava o rei, o seu principal servo. Era também simbolizado por uma árvore, representando a fertilidade. No entanto, ele era, antes de mais, o deus da guerra e a guerra tornou-se parte integrante da religião dos assírios. Cada campanha militar era pensada para ser levada a cabo em resposta às ordens diretas de Assur. Assim, a participação na guerra era um ato de adoração. Esta associação de Assur com as campanhas militares dos assírios explica o fato de o culto a Assur ter desaparecido com a destruição do Império Assírio, contrastando com os cultos dos deuses das outras nações que sobreviveram à destruição do seu povo. Por exemplo, Marduk, o deus patrono dos babilónios, permaneceu como deidade principal do Vale Mesopotâmico durante a ocupação persa mas Assur nunca reapareceu no mundo antigo após a captura e destruição de Niníve.
ARTE-
A arte assíria era marcada pelo realismo, com baixos relevos e demonstrando a vocação bélica e da caça. As representações eram figuradas em baixo relevo na cerâmica, em tapetes e joias.
Utilizavam a escrita cuneiforme inscrita em ladrilhos de argilas e, ainda, em murais.
É isso galera, deixem seus comentários com sugestões.
*com informações:
o povo da antiguidade; toda matéria
![]() |
imagem -(reprodução/internet) |
Sob o monarca Shamshi-Adad, os assírios tentaram começar a construir seu próprio império, mas Hamurabi da Babilônia logo acabou com tal ambição, os assírios então começando uma longa rivalidade com a Babilônia. Eventualmente, os povos semitas que viviam ao Norte da Mesopotâmia foram invadidos por um outro povo de origem asiática, os Urianos, que migraram para a área e começaram a construir ali seu próprio império. O sonho deste império, entretanto, foi absorvido pelo império Hitita, que acabou com a jovem nação Uriana. Após séculos de tentativas de independência, os assírios finalmente conseguiram formar um estado independente, pois os Hititas não anexaram a seu império cidades assírias.
As cidades, dentre as quais destacavam-se Assur, Nínive e Nimrod, ficavam subordinadas à autoridade do rei.
![]() |
imagem-(reprodução/internet) |
Sendo semitas, os assírios tinham muitos deuses em comum com outras nações semíticas, nomeadamente com os babilónios. Adoravam as grandes deidades babilónicas, tais como Shamash, o deus-sol; Sin, o deus-lua; Ea, o deus das águas e Ishtar, a grande deusa da fertilidade. Também honravam Aru, Marduk (Bel) e o seu filho Nabu (Nebo).
A religião seguia as bases dos cultos realizados pelos sumérios. Cada cidade era devota de um deus específico (ao qual se associava a sua criação e proteção), e os deuses mais importantes do panteão assírio dependiam do grau de influência de suas cidades na política interna.
![]() |
imagem-(reprodução/internet) |
ARTE-
A arte assíria era marcada pelo realismo, com baixos relevos e demonstrando a vocação bélica e da caça. As representações eram figuradas em baixo relevo na cerâmica, em tapetes e joias.
Utilizavam a escrita cuneiforme inscrita em ladrilhos de argilas e, ainda, em murais.
É isso galera, deixem seus comentários com sugestões.
*com informações:
o povo da antiguidade; toda matéria
Comentários
Postar um comentário