A unidade 731 era a unidade onde se situava o Departamento de Prevenção Epidêmica e Purificação de Água do Exército de Kwantung localizada no distrito de Pingfang, no antigo estado marionete de Manchukuo, nordeste da China.
Em 1989, operários que trabalhavam na estação de Shinjuku, em Tóquio, fizeram uma descoberta surpreendente: No subterrâneo, estavam enterrados restos humanos de centenas de pessoas!
Estas pessoas foram cobaias de experiências militares durante a Segunda Guerra Mundial, e eram aprisionadas em um campo de concentração conhecido como Unidade 731, localizado na Manchúria. Com o final da guerra, os corpos e cobaias restantes foram transferidos para o laboratório do médico responsável e ali foram enterrados.
Alguns historiadores estimam que até 250.000 homens, mulheres e crianças - dos quais ao menos 600 todos os anos foram fornecidos pelos Kempeitai- foram submetidos à experimentos realizados pela Unidade 731 apenas no prédio de Pingfang, que não inclui vítimas de outros locais de experiências médicas, como a Unidade 100.
Os participantes da Unidade 731 atestam que a maioria das vítimas que foram usadas como cobaias eram chinesas, enquanto uma pequena porcentagem eram de prisioneiros de guerra soviéticos, mongóis, coreanos e aliados. Quase 70% das pessoas que morreram no campo de Pingfang eram chinesas, incluindo civis e militares.
O HORROR DO LOCAL-
Testes de vários tipos de doenças e resistência eram aplicados nos prisioneiros; alguns foram expostos às bactérias do anthrax e da peste, que também eram jogadas em plantações através de aviões; outros eram parcialmente congelados no inverno rigoroso chinês e os soldados batiam em seus braços e pernas com pedaços de pau até que produzissem o tão conhecido som metálico de congelamento, outros eram envenenados com gás, ficavam pendurados de ponta cabeça até morrerem asfixiados, e até tinham ar injetado em suas veias, para acompanhar o processo de formação de embolia nos órgãos humanos.
Tribos inteiras foram submetidas à doenças graves, como a cólera, dissecamentos em cobaias vivas aconteciam sempre, e o dr. Ishii registrava tudo em seus arquivos dizendo que as experiências eram feitas em macacos. Até hoje muitos se surpreendem com a frieza do médico, que em momento algum demonstrara remorso ou culpa, muito menos antes de sua morte em 1959.
UMA NOVA GUERRA
Encaradas como “a bomba atômica do pobre”, as armas biológicas são uma opção atrativa e barata. Durante a guerra do Golfo, as forças aliadas foram muito cautelosas com os possíveis ataques, já que a combinação das altas temperaturas com a pele suada tornava os soldados muito vulneráveis aos agentes biológicos.
Antes da invasão do Kuwait, sabia-se que o Iraque tinha armazenado inumeras armas biológicas O arsenal incluía 28 mísseio SCUD carregados com gás Sarin, 800 bombas de gás nervoso, 60 toneladas de gás nervoso Tabun e 250 toneladas de gás mostarda, e não foi destruído pelo bombardeio em massa do aliado. Depois dos ataques com armas biológica no setor curto do Iraqui, no final dos anos oitenta, suspeita-se que Saddan Hussen pode ter feito experiências com estas armas contra as forças aliadas.
A Unidade 731 recebeu financiamento do governo japonês até o final da guerra, quando foi desmontada com a rendição incondicional do Japão. O grande mentor da Unidade 731, Shiro Ishii, nunca foi condenado pelos crimes de guerra, pois recebeu imunidade de Douglas MacArthur (líder da ocupação americana do Japão) em troca de os Estados Unidos terem acesso a todas as informações registradas pela unidade.
Apesar de toda a brutalidade dos membros da Unidade 731, ninguém jamais foi punido. Os relatos de vítimas foram, em grande parte, ignorados ou desacreditados no Ocidente como propaganda comunista.
É isso galera, espero que goste e até a próxima.
*com fonte de informação:
Wikipédia; hypescience;
Em 1989, operários que trabalhavam na estação de Shinjuku, em Tóquio, fizeram uma descoberta surpreendente: No subterrâneo, estavam enterrados restos humanos de centenas de pessoas!
Estas pessoas foram cobaias de experiências militares durante a Segunda Guerra Mundial, e eram aprisionadas em um campo de concentração conhecido como Unidade 731, localizado na Manchúria. Com o final da guerra, os corpos e cobaias restantes foram transferidos para o laboratório do médico responsável e ali foram enterrados.
Alguns historiadores estimam que até 250.000 homens, mulheres e crianças - dos quais ao menos 600 todos os anos foram fornecidos pelos Kempeitai- foram submetidos à experimentos realizados pela Unidade 731 apenas no prédio de Pingfang, que não inclui vítimas de outros locais de experiências médicas, como a Unidade 100.
Os participantes da Unidade 731 atestam que a maioria das vítimas que foram usadas como cobaias eram chinesas, enquanto uma pequena porcentagem eram de prisioneiros de guerra soviéticos, mongóis, coreanos e aliados. Quase 70% das pessoas que morreram no campo de Pingfang eram chinesas, incluindo civis e militares.
O HORROR DO LOCAL-
Testes de vários tipos de doenças e resistência eram aplicados nos prisioneiros; alguns foram expostos às bactérias do anthrax e da peste, que também eram jogadas em plantações através de aviões; outros eram parcialmente congelados no inverno rigoroso chinês e os soldados batiam em seus braços e pernas com pedaços de pau até que produzissem o tão conhecido som metálico de congelamento, outros eram envenenados com gás, ficavam pendurados de ponta cabeça até morrerem asfixiados, e até tinham ar injetado em suas veias, para acompanhar o processo de formação de embolia nos órgãos humanos.
Tribos inteiras foram submetidas à doenças graves, como a cólera, dissecamentos em cobaias vivas aconteciam sempre, e o dr. Ishii registrava tudo em seus arquivos dizendo que as experiências eram feitas em macacos. Até hoje muitos se surpreendem com a frieza do médico, que em momento algum demonstrara remorso ou culpa, muito menos antes de sua morte em 1959.
UMA NOVA GUERRA
Encaradas como “a bomba atômica do pobre”, as armas biológicas são uma opção atrativa e barata. Durante a guerra do Golfo, as forças aliadas foram muito cautelosas com os possíveis ataques, já que a combinação das altas temperaturas com a pele suada tornava os soldados muito vulneráveis aos agentes biológicos.
Antes da invasão do Kuwait, sabia-se que o Iraque tinha armazenado inumeras armas biológicas O arsenal incluía 28 mísseio SCUD carregados com gás Sarin, 800 bombas de gás nervoso, 60 toneladas de gás nervoso Tabun e 250 toneladas de gás mostarda, e não foi destruído pelo bombardeio em massa do aliado. Depois dos ataques com armas biológica no setor curto do Iraqui, no final dos anos oitenta, suspeita-se que Saddan Hussen pode ter feito experiências com estas armas contra as forças aliadas.
A Unidade 731 recebeu financiamento do governo japonês até o final da guerra, quando foi desmontada com a rendição incondicional do Japão. O grande mentor da Unidade 731, Shiro Ishii, nunca foi condenado pelos crimes de guerra, pois recebeu imunidade de Douglas MacArthur (líder da ocupação americana do Japão) em troca de os Estados Unidos terem acesso a todas as informações registradas pela unidade.
Apesar de toda a brutalidade dos membros da Unidade 731, ninguém jamais foi punido. Os relatos de vítimas foram, em grande parte, ignorados ou desacreditados no Ocidente como propaganda comunista.
É isso galera, espero que goste e até a próxima.
*com fonte de informação:
Wikipédia; hypescience;
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