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Entre Aspas 1| Lendas Da Amazônia

O Brasil tem uma vasta cultura, todas as regiões tem suas características cultural próprias e com a Amazônia não é diferente. A região tem uma bela cultura com pratos típicos e estória contadas por populares e pelos índios. Vamos conhecer hoje algumas ledas da Amazônia.

MAPINGUARI
Os caboclos contam que dentro da floresta vive o Mapinguari, um gigante peludo com um olho na testa e a boca no umbigo. Para uns, ele é realmente coberto de pelos, porém usa uma armadura feita do casco da tartaruga, para outros, a sua pele é igual ao couro de jacaré. Há quem diga que seus pés tem o formato de uma mão de pilão. O Mapinguari emite um grito semelhante ao grito dado pelos caçadores. Se alguém responder, ele logo vai ao encontro do desavisado, que acaba perdendo a vida. A criatura é feroz e não teme nem caçador, porque é capaz de dilatar o aço quando sopra no cano da espingarda. Os ribeirinhos amazônicos contam muitas histórias de grandes combates entre o Mapinguari e valentes caçadores. O Mapinguari sempre leva vantagem e os caçadores que conseguem sobreviver, muitas vezes ficam aleijados ou com terríveis marcas no corpo para o resto de suas vidas. Há quem diga que o Mapinguari só anda pelas florestas de dia, guardando a noite para dormir. Quando anda pela mata, vai gritando, quebrando galhos e derrubando árvores, deixando um rastro de destruição. Outros contam que ele só aparece nos dias santos ou feriados. Dizem que ele só foge quando vê um bicho-preguiça. O que ninguém explica é porque ele tem medo justamente do seu parente, já que é considerado um bicho-preguiça pré-histórico.

MUIRAQUITÃ
A lenda do Muiraquitã é considerada um verdadeiro amuleto da sorte, que consiste num sapinho feito de pedra ou argila, é geralmente de cor verde, que era confeccionado em jade. Os indígenas contam a seguinte lenda: que estes batráquios, que eram confeccionados pelas índias que habitavam às margens do rio Amazonas. As belas índias nas noites de luar em que clareava a terra se dirigiam a um lago mais próximo e mergulhavam em suas águas retirando do fundo do lago bonitas pedras que modelavam rapidamente e ofereciam aos seus amados, como um verdadeiro talismã que pendurado ao pescoço levavam para caça, acreditando que traria boa sorte e felicidade ao guerreiro. Conta a lenda que até nos dias de hoje muitas pessoas acreditam que o Muiraquitã trás felicidade e é considerado um amuleto de sorte para quem o possui. O Muiraquitã apresenta também outras formas de animais, como jacaré, tartaruga, onça, mas é na forma de sapo a mais procurada e representada por ser a lenda mais original. As Icamiabas ofertavam a seus parceiros Guacaris, tribo mais próxima de nossas Amazonas, após o acasalamento na festa dedicada a Iaci, entidade considerada mãe do Muiraquitã e que anualmente durava dias. Conta a lenda, que depois de manterem relações sexuais, as Icamiabas mergulhavam até o fundo lo lago espelho da lua, nas proximidades das nascentes do rio Nhamundá, perto do qual habitavam as índias, nação das legendárias mulheres guerreiras que os europeus chamavam de amazonas (mulheres sem maridos), para receber de Iaci o famoso talismã, o qual recebia as bênçãos da divindade. A lenda diz também, que se dessa união nascessem filhos masculinos, estes seriam sacrificados, deixando sobreviver somente os do sexo feminino.

MATINTA PEREIRA
Conta a lenda da Matinta Pereira, que à noite, um assobio agudo perturba o sono das pessoas e assusta as crianças, ocasião em que o dono da casa deve prometer tabaco ou fumo a Matinta Pereira, uma ave de vida misteriosa e cujo assobio nunca se sabe de onde vem. Dizem que ela é o Saci Pererê em uma de suas formas. Também assume a forma de uma velha misteriosa vestida de preto, roupas maltrapilhas e rosto parcialmente coberto. Prefere sair nas noites escuras e sem lua, vaga durante toda a madrugada atrás de pessoas sozinhas, quando ela encontra uma, dá um assobio ou grito estridente, cujo som lembra a palavra: “Matinta Perêra”.
Ao ouvir durante a noite nas imediações da casa um estridente assobio, com certeza é Matinta Pereira. caso haja curiosidade de descobrir quem é na realidade Matinta Pereira, o morador deve abrir a porta da frente e dizer:
– Matinta Pereira, pode passar amanhã aqui para pegar seu tabaco e tomar um café. No dia seguinte uma velha aparece na residência onde a promessa foi feita, a fim de apanhar o fumo ou tomar um café. A idosa geralmente é uma pessoa do lugar que carregaria a maldição de “virar” Matinta Pereira, ou seja, à noite transformar-se neste ser indescritível que assombra as pessoas.
A Matinta Pereira pode ser de dois tipos: com asa e sem asa. A que tem asa pode transformar-se em pássaro e voar nas cercanias do lugar onde mora. A que não tem, anda sempre com um pássaro, considerado agourento, e identificado como sendo “rasga-mortalha”. Dizem que a Matinta Pereira, quando está para morrer, pergunta:” Quem quer? Quem quer?” Se alguém responder “eu quero”, pensando em se tratar de alguma herança de dinheiro ou joias, recebe na verdade a sina de “virar” Matinta Pereira.
Para os índios Tupinambás esta ave, era a mensageira das coisas do outro mundo, e que trazia notícias dos parentes mortos.

É isso galera essa foi três lendas da Amazonia, se quiserem saber de outras é só deixar nos comentários.

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