Na terceira parte da nossa série sobre as religiões e seitas, iremos conhecer o Zoroatrismo, a religião dos antigos persas. Não esqueçam de compartilhar com os amigos e familiares, pois isso ajudará muito o blog.
Também conhecida por masdeísmo, masdaísmo ou parsismo, o zoroastrismo é uma religião antiga que foi fundada na Pérsia, pelas mãos de Zarastustra, um profeta a quem os fieis passaram a reconhecer por Zoroastro. Por conta de suas características religiosas, a doutrina passou a ser considerada uma das primeiras manifestações de monoteísmo ético.
Alguns dos pontos chaves das principais doutrinas do Zoroastrismo sobre a escatologia e demonologia, como a crença no paraíso, na ressurreição, no juízo final e na vinda de um messias, viriam a influenciar o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.
Ahura Mazda é a deidade suprema, o criador de todas as coisas boas, enquanto Ahriman é o princípio destrutivo que rege a ganância, a fúria e as trevas. Seus adeptos acreditam que Zoroastro é um profeta de Deus, mas este porém não é alvo de veneração direta por parte dos mesmos.
Aos homens cabia cultuar Ormuzd, já que era ele o criador, o deus da luz e do reino espiritual. O culto a Ormuzd era necessário, já que Ariman havia criado uma série de feras, plantas e répteis venenosos. Os dois deuses viviam em constante conflito e a supremacia do bem necessitava do apoio a Ormuzd.
Esses conflitos entre o bem e o mal seriam constantes até o momento em que os adeptos de Ormuzd seriam vitoriosos, condenando Ariman e os que o seguiam às trevas eternas. Essa doutrina compreendia, dessa forma, uma espécie de vida após a morte, onde os justos encontrariam a recompensa em um paraíso, e os demais seriam castigados a viver em uma espécie de inferno.
Zoroastro - O Profeta
O nome da religião surge em decorrência do seu fundador, o profeta Zoroastro (628 a.C. e 551 a. C.), também conhecido como Zaratrusta, o qual, fundindo as crenças populares com os seus ensinamentos, deu origem ao Zoroastrismo.
Zoroastro era um padre a quem foram feitas revelações divinas quando ele tinha 30 anos. Recebendo essas revelações, ele começou a pregá-las e logo ganhou inimigos, tais como os karpans que mantinham costumes que contradiziam os ensinamentos de Zoroastro e os kawis, que também se opuseram a ele. Em decorrência disso, foi perseguido e teve de fugir da sua terra natal.
Assim, surge uma lenda que diz que Zoroastro curou o cavalo de um governante, o qual teria permitido que o profeta pregasse livremente no local em que governava, o nordeste da Pérsia. Deste modo, Zoroastro conquistou milhares de seguidores e difundiu a sua crença.
Hinos-
Tais hinos refletem a essência do Zoroastrismo, tais como o dualismo, que é a existência de duas realidades – o Bem e o Mal- entre outros . Além disso, tais hinos colocam em evidência a possiblidade de escolha das pessoas, entre o bem e o mal, e as possíveis consequências que sofrerão com as suas respectivas escolhas. Tal característica se assemelha e muito a uma característica do Cristianismo, na qual o livre- arbítrio foi defendido por Jesus Cristo, que é o fundador do Cristianismo, dando a liberdade para o fiel escolher entre praticar o bem ou o mal, e, com isso, responder pelos seus atos. Logicamente que, praticando o bem, coisas boas sempre aconteceriam. Já praticando o mal, o mal também seria recebido em troca. Percebe-se, portanto, que a religião zoroastrista possui muito em comum com outras religiões.
Os templos religiosos do zoroastrismo, onde se desenrolam as cerimónias e se celebram os festivais próprios da religião, são conhecidos como templos de fogo.
Estes edifícios possuem duas partes principais. A mais importante é a câmara onde se conserva o fogo sagrado, que arde numa pira metálica colocada sobre uma plataforma de pedra. Os sacerdotes zoroastrianos visitam o fogo cinco vezes por dia e procuram mantê-lo aceso, fazendo oferendas de sândalo purificado. Recitam também orações perante o fogo com a boca tapada por um tecido, de modo a não contaminarem o fogo. Este respeito pelo fogo sagrado levou a que os zoroastrianos fossem chamados de "adoradores de fogo", o que constitui um erro, na medida em que o fogo não é adorado em si, mas como um símbolo da sabedoria e luz divina de Aúra-Masda. Os templos de fogo mais importantes do Irão e da Índia mantêm uma chama de fogo sagrado a arder perpetuamente.
Os símbolos são importantes características do Zoroastrismo. O Faravahar ou Ferohar é o principal símbolo dessa religião, que representa a alma antes do nascimento e após a morte.
O fogo é outro elemento importante para os seus crentes. O deus do bem é adorado mediante o fogo sagrado que é mantido acesso pelos sacerdotes nos templos zoroastristas. Com o intuito de se proteger da inalação dos gases produzidos por esse fogo, os seguidores do Zoroastrismo usam máscaras brancas.
A cremação não era permitida para os crentes do Zoroastrismo, pois o fogo era considerado sagrado. Eles acreditavam que a técnica de queima de cadáveres poderia contaminá-lo.
O livro sagrado do Zoroastrismo é chamado de Avesta. Tal como a Bíblia para os cristãos, nele constam orações, hinos e ensinamentos. Uma das suas partes mais importantes é o livro de Gathas, onde estão escritos os 17 cânticos compostos por Zoroastro.
É isso galera, espero que gostem. Um forte abraço e até a próxima.
con informações de fonte:
Wikipédia; TodaMateria
Também conhecida por masdeísmo, masdaísmo ou parsismo, o zoroastrismo é uma religião antiga que foi fundada na Pérsia, pelas mãos de Zarastustra, um profeta a quem os fieis passaram a reconhecer por Zoroastro. Por conta de suas características religiosas, a doutrina passou a ser considerada uma das primeiras manifestações de monoteísmo ético.
Alguns dos pontos chaves das principais doutrinas do Zoroastrismo sobre a escatologia e demonologia, como a crença no paraíso, na ressurreição, no juízo final e na vinda de um messias, viriam a influenciar o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.
Ahura Mazda é a deidade suprema, o criador de todas as coisas boas, enquanto Ahriman é o princípio destrutivo que rege a ganância, a fúria e as trevas. Seus adeptos acreditam que Zoroastro é um profeta de Deus, mas este porém não é alvo de veneração direta por parte dos mesmos.
Aos homens cabia cultuar Ormuzd, já que era ele o criador, o deus da luz e do reino espiritual. O culto a Ormuzd era necessário, já que Ariman havia criado uma série de feras, plantas e répteis venenosos. Os dois deuses viviam em constante conflito e a supremacia do bem necessitava do apoio a Ormuzd.
Esses conflitos entre o bem e o mal seriam constantes até o momento em que os adeptos de Ormuzd seriam vitoriosos, condenando Ariman e os que o seguiam às trevas eternas. Essa doutrina compreendia, dessa forma, uma espécie de vida após a morte, onde os justos encontrariam a recompensa em um paraíso, e os demais seriam castigados a viver em uma espécie de inferno.
Zoroastro - O Profeta
O nome da religião surge em decorrência do seu fundador, o profeta Zoroastro (628 a.C. e 551 a. C.), também conhecido como Zaratrusta, o qual, fundindo as crenças populares com os seus ensinamentos, deu origem ao Zoroastrismo.
Zoroastro era um padre a quem foram feitas revelações divinas quando ele tinha 30 anos. Recebendo essas revelações, ele começou a pregá-las e logo ganhou inimigos, tais como os karpans que mantinham costumes que contradiziam os ensinamentos de Zoroastro e os kawis, que também se opuseram a ele. Em decorrência disso, foi perseguido e teve de fugir da sua terra natal.
Assim, surge uma lenda que diz que Zoroastro curou o cavalo de um governante, o qual teria permitido que o profeta pregasse livremente no local em que governava, o nordeste da Pérsia. Deste modo, Zoroastro conquistou milhares de seguidores e difundiu a sua crença.
Hinos-
Tais hinos refletem a essência do Zoroastrismo, tais como o dualismo, que é a existência de duas realidades – o Bem e o Mal- entre outros . Além disso, tais hinos colocam em evidência a possiblidade de escolha das pessoas, entre o bem e o mal, e as possíveis consequências que sofrerão com as suas respectivas escolhas. Tal característica se assemelha e muito a uma característica do Cristianismo, na qual o livre- arbítrio foi defendido por Jesus Cristo, que é o fundador do Cristianismo, dando a liberdade para o fiel escolher entre praticar o bem ou o mal, e, com isso, responder pelos seus atos. Logicamente que, praticando o bem, coisas boas sempre aconteceriam. Já praticando o mal, o mal também seria recebido em troca. Percebe-se, portanto, que a religião zoroastrista possui muito em comum com outras religiões.
Os templos religiosos do zoroastrismo, onde se desenrolam as cerimónias e se celebram os festivais próprios da religião, são conhecidos como templos de fogo.
Estes edifícios possuem duas partes principais. A mais importante é a câmara onde se conserva o fogo sagrado, que arde numa pira metálica colocada sobre uma plataforma de pedra. Os sacerdotes zoroastrianos visitam o fogo cinco vezes por dia e procuram mantê-lo aceso, fazendo oferendas de sândalo purificado. Recitam também orações perante o fogo com a boca tapada por um tecido, de modo a não contaminarem o fogo. Este respeito pelo fogo sagrado levou a que os zoroastrianos fossem chamados de "adoradores de fogo", o que constitui um erro, na medida em que o fogo não é adorado em si, mas como um símbolo da sabedoria e luz divina de Aúra-Masda. Os templos de fogo mais importantes do Irão e da Índia mantêm uma chama de fogo sagrado a arder perpetuamente.
Os símbolos são importantes características do Zoroastrismo. O Faravahar ou Ferohar é o principal símbolo dessa religião, que representa a alma antes do nascimento e após a morte.
O fogo é outro elemento importante para os seus crentes. O deus do bem é adorado mediante o fogo sagrado que é mantido acesso pelos sacerdotes nos templos zoroastristas. Com o intuito de se proteger da inalação dos gases produzidos por esse fogo, os seguidores do Zoroastrismo usam máscaras brancas.
A cremação não era permitida para os crentes do Zoroastrismo, pois o fogo era considerado sagrado. Eles acreditavam que a técnica de queima de cadáveres poderia contaminá-lo.
O livro sagrado do Zoroastrismo é chamado de Avesta. Tal como a Bíblia para os cristãos, nele constam orações, hinos e ensinamentos. Uma das suas partes mais importantes é o livro de Gathas, onde estão escritos os 17 cânticos compostos por Zoroastro.
É isso galera, espero que gostem. Um forte abraço e até a próxima.
con informações de fonte:
Wikipédia; TodaMateria



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